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SDS organiza plano de retomada das suas atividades presenciais

Medida não é obrigatória, mas auxilia mudanças de comportamento diante da nova realidade de pandemia e no desenvolvimento dos trabalhos da Sala

Por Fernanda Angelo 

Devido à estabilidade da Covid-19 no Distrito Federal, coordenadores da Sala de Situação da Universidade de Brasília (SDS/UnB) decidiram retomar as atividades presenciais a partir do dia 25 de janeiro. O retorno não é obrigatório e está organizado em escalas de trabalhos e uso de equipamentos, atendendo às normas de proteção estabelecidas no Plano de Retomada da SDS. A ideia é que os colaboradores comecem a se adaptar às mudanças na rotina de trabalho e às medidas de biossegurança adotadas.  A volta presencial também auxiliará no desenvolvimento das ações, produtos e ferramentas essenciais para o enfrentamento da pandemia.

De acordo com Rafaela dos Santos, uma das organizadoras do Plano de Retomada da SDS, além desses motivos, um ponto importante para o retorno presencial é que muitos colaboradores não possuem uma boa estrutura para desenvolver as atividades em suas residências. “O fato pode comprometer a qualidade dos produtos entregues, o que gera sobrecarga e, muitas vezes, sofrimento psicológico, já que o distanciamento social promove um trabalho individualista e o ser humano necessita de atividades em grupo e de contato pessoal”, esclarece.

Plano de Retomada da SDS

Um plano de retomada de atividades consiste em um documento que tem como objetivo guiar a volta segura das atividades presenciais de colaboradores e usuários de sistemas, instituições, órgãos, dentre outros e demais pessoas envolvidas, considerando o contexto atual da Covid-19. “Dentro de um plano de retomada são abordados pontos relacionados a medidas essenciais de biossegurança, quando e como aplicá-las, a depender da situação de saúde, podendo ser mais rígidas ou mais leves”, pontua Rafaela.

No Plano de Retomada da SDS, as medidas de biossegurança estão de acordo com o nível de risco de transmissão da Covid-19 no DF. Essa categorização tem por base os dados que são divulgados pelo Sitrep, documento com a análise de situação de saúde,  produzido semanalmente pela Sala. Os riscos podem ser baixo, alto ou moderado. “A depender do cenário, as medidas de biossegurança e restrições de público e atividades são enrijecidas ou afrouxadas”, explica Rafaela.

O plano está em constante revisão, visto que todos os acontecimentos são novos e em mapeamento contínuo. Dessa forma, o documento é periodicamente atualizado para a segurança de todos os envolvidos.

Consulte o Plano

Saiba mais

O Plano de Retomada das atividades foi desenvolvido pelas alunas Cecília Balbino Reis e Rafaela dos Santos Ferreira, ambas graduandas em Saúde Coletiva, que possuem experiência nesta vertente. O trabalho foi supervisionado pelos professores Jonas Brant e Marcela Lopes. O documento também foi revisado pela equipe da Fundação Oswaldo Cruz, que divide o espaço físico do novo prédio com a SDS. Vale ressaltar que todo o plano foi embasado em documentos e recomendações elaborados por órgãos de saúde internacionais, nacionais e distritais, adequados ao cenário da SDS. 

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