A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota importante para toda a população: Não há registros ou comprovação científica no Brasil que estabeleçam uma relação entre o uso de paracetamol e o desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O tema ganhou destaque após debates internacionais, mas a posição das autoridades brasileiras é clara. A Anvisa e a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçam que o analgésico continua sendo considerado seguro e eficaz, conforme os critérios de registro no país.
É importante ressaltar que os medicamentos são classificados pela FDA (Food and Drug Administration) de acordo com seu nível de segurança para consumo de gestantes, considerando a saúde da mãe e do feto, com base na disponibilidade de estudos cíentificos de alta qualidade e evidências. As classes dividem-se em A, B, C, D e X, de maior à menor segurança, respectivamente. O Paracetamol é um fármaco de classe B, ou seja, seu uso é considerado seguro quando prescrito por um profissional de saúde, devendo sempre ser utilizado com cautela.
E o Autismo?
O Autismo é um distúrbio do Neurodesenvolvimento de origem complexa e multifatorial. Isso significa que a condição é atribuída a diversos fatores, como a carga genética. Quanto ao paracetamol, não há comprovação científica da relação de casualidade entre o TEA e o seu uso.