FAQ
As fichas de notificação para as diversas doenças e agravos podem ser encontradas no seguinte site: http://portalsinan.saude.gov.br/.
Basta visualizar o item do lado esquerdo da página do site chamado “ACESSO À INFORMAÇÃO”. Logo após clique em “Doenças e Agravos”. Aparecerá em ordem alfabética a lista das principais Doenças e Agravos contendo em cada uma delas algumas informações e a ficha de notificação para tal.
Sobre Doenças e Agravos não transmissíveis, são considerados os agravos intitulados “Violência doméstica e/ou outras violências e Violência sexual e tentativa de suicídio” como parte da lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública e por isso esses agravos possuem uma ficha de notificação específica para Violência pessoal/autoprovocada.
É importante relatar que as as fichas de notificação podem passar por atualizações e para que não ocorra o preenchimento das mesmas com modelos antigos, os profissionais dos serviços de saúde precisam estar atentos aos sites oficiais do Ministério da Saúde a fim de ter em mãos os documentos atualizados.
Os grupos condutores são grupos responsáveis por acompanhar a implantação e monitoramento das Rede de Atenção à Saúde, além de promover colaboração para fortalecer a Vigilância em Saúde com os diferentes níveis de atenção. Esses grupos têm a responsabilidade de planejar, coordenar e avaliar a implementação das políticas de saúde em determinada região ou município. Eles são compostos por representantes de diferentes setores da sociedade, incluindo gestores de saúde, profissionais de saúde, usuários do sistema e representantes da comunidade.
Esses grupos têm como finalidade promover a participação social na gestão do SUS, garantindo que as decisões relacionadas à saúde sejam tomadas de forma democrática e transparente. Eles são responsáveis por elaborar planos de saúde locais, definir prioridades, propor ações e avaliar os resultados alcançados. Além disso, também atuam no monitoramento e controle social das políticas de saúde, buscando garantir a qualidade e efetividade dos serviços oferecidos à população.
A referência e a contrarreferência tem como objetivo garantir atenção integral ao paciente e a troca de informações na rede de atenção. A partir de sua estruturação, deve ser realizado o encaminhamento aos diferentes níveis de atenção. A referência ocorre quando a equipe da atenção primária encaminha o paciente para um especialista. Ao contrário da contra referência, o qual o nível especializado trata o paciente, acessando os dados que foram enviados pela APS, preenchendo com o diagnóstico e conduta realizada e faz o retorno do indivíduo com informações sobre seu atendimento e orientações para a APS, garantindo continuidade do cuidado e o acompanhamento necessário do paciente.
Existem manuais que auxiliam profissionais de saúde na capacitação e acesso aos diferentes sistemas de informação como SINAN, e-SUS, TABNET, SIAB e SIM disponibilizados pelo próprio Ministério de Saúde.
Manual SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação)
Manual TABNET (Informações de Saúde - DATASUS)
O Projeto DANT foi realizado por alunos e professores da Sala de Situação de Saúde da Universidade de Brasília e está localizado na Faculdade de Ciências da Saúde (FS) na UnB (Campus Darcy Ribeiro - CEP 70910-900). Para entrar em contato, possuímos o e-mail do projeto: projetodant@gmail.com; e-mail geral: sds@unb.br e nosso site: https://sds.unb.br/.
A Atenção Primária é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo geralmente fornecida nos Centros de Saúde, Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Clínicas de Atenção Primária. Seu principal objetivo é oferecer cuidados de saúde acessíveis, abrangentes e continuados à população. Engloba serviços como consultas médicas, atendimento de enfermagem, vacinação, prevenção e tratamento de doenças comuns, acompanhamento pré-natal, cuidados infantis, entre outros. A APS desempenha um papel fundamental na Vigilância e Inteligência do território. Por estar localizada na base do sistema de saúde e próxima às comunidades, onde se tem um contato mais próximo com a população, ela possui uma posição de monitoramento e acompanhamento da saúde dessas comunidades. Através da Atenção Primária é possível realizar a vigilância epidemiológica.
Por sua vez, a Vigilância em Saúde é responsável pela coleta, análise e interpretação de dados sobre a ocorrência de doenças, agravos e outros eventos de importância para a saúde pública. Seu objetivo é monitorar e identificar precocemente problemas de saúde, riscos e tendências na população. A Vigilância em Saúde envolve a notificação obrigatória de certas doenças, investigação de surtos, análise de indicadores epidemiológicos, monitoramento de fatores de risco, entre outras atividades.
Os produtos que foram executados e finalizados pelo projeto, assim como materiais utilizados, galeria, nossa equipe e demais arquivos encontram-se no site seguinte site: https://sds.unb.br/dant.
A integração entre Atenção à Saúde e Vigilância em Saúde é fundamental para uma abordagem eficaz na promoção da saúde e no controle de doenças. Algumas formas de integração incluem: Identificação e notificação de doenças, ações de prevenção, planejamento e resposta a surtos e o monitoramento de indicadores de saúde.
A abordagem de violências na Atenção Primária é de extrema importância, uma vez que os profissionais de saúde que atuam nesse nível têm um papel fundamental na identificação, acolhimento e encaminhamento adequado das vítimas de violência.
A Atenção Primária deve adotar uma abordagem integral e humanizada, considerando as diferentes formas de violência, como violência doméstica, abuso sexual, violência contra crianças, violência de gênero, entre outras. As vítimas de violência devem receber atendimento prioritário, garantindo a privacidade do atendimento e estabelecendo relações de confiança e respeito.
É essencial que os profissionais de saúde estejam capacitados para identificar os sinais e sintomas de violência, terem conhecimento sobre os protocolos de atendimento e saiba como abordar as vítimas de forma empática e acolhedora. Durante as consultas de rotina, os profissionais de saúde devem estar atentos aos indicadores e sinais de violência, como lesões físicas inexplicadas, queixas de dor crônica, sintomas de estresse pós-traumático, depressão ou ansiedade, entre outros. Os profissionais devem criar um ambiente propício para que as vítimas possam relatar suas experiências, ouvindo-as de forma atenta, respeitosa e livre de julgamentos.O registro das informações é importante para garantir a continuidade do cuidado e a documentação dos casos de violência. É necessário manter a confidencialidade das informações, seguindo os protocolos de segurança e privacidade. Quando identificada a violência, é fundamental que haja um encaminhamento adequado para os serviços especializados, como serviços de assistência social, centros de referência, delegacias especializadas. Além do atendimento às vítimas, a Atenção Primária deve investir em ações de prevenção, por meio da educação em saúde. Isso inclui orientar a população sobre direitos, prevenção de violências, promoção de relacionamentos saudáveis, igualdade de gênero e outros temas relacionados.
A Vigilância em Saúde é uma atividade que envolve a participação de diferentes profissionais e instituições. Alguns dos principais atores envolvidos na Vigilância em Saúde incluem profissionais de saúde, serviços de saúde pública, organizações internacionais de saúde, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária e a participação ativa da comunidade e da população. A equipe de Atenção Básica desempenha um papel fundamental na Vigilância em Saúde ao detectar potenciais riscos à saúde da população. Seja por meio de acolhimento com escuta qualificada, estabelecendo um vínculo e identificando as necessidades de saúde das pessoas que procuram cuidados, ou através de visitas domiciliares e atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), é essencial que a equipe esteja preparada para contribuir com a identificação precoce de doenças e agravos à saúde, permitindo a implementação de ações oportunas, eficazes e efetivas.